terça-feira, 21 de abril de 2009

Enchente faz comerciante vender mais em seu comércio

Comerciante diz que aumentou vendas em 70%

Maria Denise Freire de Lima, 30 anos, é comerciante e mãe de três filhos. Ela também foi desabrigada pela enchente do rio Acre e está no parque de exposição há 20 dias convivendo em um pequeno box com os filhos e o marido, que está desempregado.

No minúsculo espaço onde convive toda a família, gêneros alimentícios bem arrumados no canto da parede de lona. É a “Mercearia da Denise”, que vende enlatados, cereais, sal, açúcar e outros produtos de primeira necessidade. As vendas, segundo ela, cresceram 70% depois que ela mudou para o arque de exposição.

A comerciante diz que já juntou um bom dinheiro durante os dias em que está no abrigo. “Sinto saudades da minha casa, mas não posso reclamar deste lugar onde tenho comida, água, medicamentos, policia e ainda uma boa freguesia”, revela Denise.

A qualidade da comida e o atendimento no posto de saúde, segundo a dona de casa Francisca Abreu Santos faz esquecer um pouco a imagem que guarda de sua casa, que ficou debaixo d’água no bairro Seis de Agosto. Ela também elogia o tratamento recebido pelos dois filhos que estão abrigados no parque há duas semanas.

O barulho das crianças e os cães que dividem o abrigo incomodam Francisca, mas ela se diz agradecida por não ter perdido nenhum utensílio doméstico e estar em um local seguro com a família. “Aqui a gente não precisa se preocupar nem em fazer comida, graças a Deus”, diz a dona de casa

Nenhum comentário:

Postar um comentário